Campo Real encerra projetos sociais

A Faculdade Campo Real desenvolveu, durante o ano de 2012, um projeto voltado à conscientização sobre a violência contra a mulher. O projeto recebeu o nome “A Voz Delas”, como referência à necessidade de se falar mais sobre o assunto, bem como denunciar os casos dos mais diversos tipos de violência.

De acordo com a professora Patrícia Mlehem, coordenadora dos projetos sociais, as ações aconteceram com as turmas de 9º ano, da Escola Dulce Maschio. Quinzenalmente, a equipe coordenada pelas professoras Angela Silva (curso de Psicologia) e Patricia Melhem (Direito), foram até a escola e desenvolveram atividades como palestras, oficinas, trabalhos com músicas e filmes ligados com o tema.

"O encerramento do semestre aconteceu na Faculdade Campo Real. Os alunos foram trazidos à instituição, aonde tiveram a oportunidade de tomar conhecimento dos resultados dos trabalhos produzidos, inclusive sendo premiada a melhor redação sobre o tema da violência", diz Patrícia.

 
O aluno premiado foi Carlos Eduardo, que escreveu um  texto sobre o papel da mulher em sociedade e por isso foi contemplado com uma bicicleta, doada por Luiz Anderson, aluno do Curso de Direito.
A manhã prosseguiu com um lanche e a exibição da animação “Valente”, desenho animado que aborda o tratamento dado à mulher em sociedade e os espaços a ela reservados, a partir da história da personagem “Merida” e seus conflitos com a mãe.

A BZZ, agência experimental do Curso de Publicidade da Faculdade Campo Real, desenvolveu o logotipo do projeto, imagem que sintetiza as ideais por ele defendidas. Trata-se de um círculo rompido, simbolizando a ruptura dos ciclos de violência. O círculo tem ainda outros círculos concêntricos, que remetem às ondas sonoras, já que a intenção do projeto é dar voz às mulheres. Por fim, a mesma imagem parece ainda com uma flor, símbolo de feminilidade.

"O projeto então é resultado dos esforços conjuntos dos cursos de Direito, Psicologia e Publicidade e Propaganda e terá continuidade no próximo ano", assegura Patrícia Melhem.