A administração municipal de Laranjeiras do Sul, por meio do secretário de Indústria e Comércio, Danilo Giacobo, já está colocando em prática um dos principais projetos elencados para a atual gestão. Com intuito de incentivar o aporte de indústrias e dar mais condições de produção as já existentes no município, assim como a consequente geração de empregos, a Prefeitura irá reformular por completo o Parque Industrial de Laranjeiras do Sul (PILAR).
De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação, o secretário já se reuniu com o empresário e presidente da Cooperativa Coprossel, Paulo Pinto de Oliveira Filho, para diagnosticar os principais problemas existentes no local, assim como estudar as formas de adequá-lo conforme a legislação vigente e torná-lo atrativo aos investidores.
Conforme Danilo, além do abandono, há inúmeras situações que precisam ser regulamentadas. Desde 1984 quando foi criado, pouca coisa mudou no PILAR quando se trata de investimentos do poder público. O primeiro passo que já está sendo executado é o levantamento dos terrenos. Já nos próximos dias, a Secretaria de Indústria e Comércio irá convidar todos os investidores para que de forma coletiva sejam tomadas algumas providências.
Para Danilo a reformulação do Parque Industrial irá otimizar diversos setores da economia em Laranjeiras do Sul. O processo de geração de empregos, por exemplo, estará ligado diretamente ao Centro de Capacitação da Associação Comercial (Acils), que muito em breve sairá do papel. Além disso, a construção de barracões aliados a outros incentivos fiscais viabilizará a criação das Incubadoras Tecnológicas no município. Ele ainda ressaltou que a vinda de indústrias é imprescindível para a cidade. Diferentemente do comércio que compra fora para revender aos consumidores locais, as unidades de produção irão captar recursos de outras localidades.
Paulo Pinto também enfatizou a falta de regularização dos terrenos como uma das principais problemáticas do PILAR. De acordo com ele, a falta de documentos torna impossíveis investimentos que necessitam de financiamentos junto a instituições de crédito.
Segundo ele, esta é a principal reivindicação dos industriais. Além disso, as condições estruturais do parque também são um grande empecilho. Conforme o empresário, o problema é acentuado em dias de chuva, quando há necessidade de reboque dos caminhões que saem da cooperativa e das demais indústrias ali instaladas.