O Governo do Paraná vai auxiliar o Banco do Brasil dando suporte na aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil. A Secretaria de Estado de Infraestrutura vai ajudar o governo federal na área de desapropriação e também de licença ambiental dos 15 aeroportos selecionados para receber repasses de ampliação e construção de novos terminais. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, durante a videoconferência entre representantes de aeroportos e a diretoria da Secretaria de Aviação Civil.
O secretário disse que a reunião marca o esforço do governo Beto Richa, que há mais de um ano está gestionando ações de parceria com o governo federal na modernização dos aeroportos. “O apoio que o Estado poderá dar neste processo é para acelerar a aplicação destes investimentos na construção, ampliação e modernização de novos terminais, seja para agilizar licenças ambientais ou na definição de áreas de utilidade de pública nos entornos dos aeroportos”, afirmou.
No Paraná, foram contemplados 15 aeroportos nesta primeira etapa – Bandeirantes, Cascavel, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pato Branco, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Toledo, Umuarama e União da Vitória. A previsão de investimento é de R$ 994 milhões para 43 aeroportos da região Sul do Brasil.
Richa Filho disse que outra forma do governo estadual ajudar os aeroportos é na elaboração de estudos de zoneamento. Estes planos estabelecem como deve ficar o zoneamento do entorno do aeroporto, para evitar problemas de ocupação de áreas urbanas, por exemplo, que atrapalhem ponto de pouso ou áreas de proteção de voo. Atualmente, apenas o município de Maringá tem o zoneamento já definido e aprovado pelos órgãos de proteção e controle de voo.
A estimativa é que os projetos dos municípios devam ser entregues até 6 de março deste ano. Aqueles que não forem apresentados ficarão de fora. Enquanto o governo federal aguarda as propostas dos municípios, o Paraná vai elaborar o plano aeroviário. Com base neste estudo, será possível avaliar as viabilidades de cada aeroporto, mostrando as reais potencialidades para que os terminais se tornem atrativos para investidores.