A partir desta quarta-feira (27) toda ligação de celular que for interrompida dará aos clientes direito de fazer, em um período de dois minutos, uma nova chamada sem custo. A nova chamada será considerada uma continuação da primeira. A regra vale para ligações que caírem por qualquer motivo e para todas as operadoras de celular. Vale para chamadas feitas de celulares, tanto para números móveis quanto para fixos, sem limite de chamadas sucessivas.
Para serem consideradas sucessivas, as chamadas deverão ser refeitas entre os mesmos números de origem e de destino no intervalo máximo de 120 segundos.
Para usuários que pagam um preço fixo por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só e não poderão ser cobradas como ligações diferentes. Para aqueles que pagam a ligação por tempo, haverá a soma dos segundos de todas as chamadas sucessivas.
Para usuários que pagam um preço fixo por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só e não poderão ser cobradas como ligações diferentes. Para aqueles que pagam a ligação por tempo, haverá a soma dos segundos de todas as chamadas sucessivas.
A medida foi criada pela superintendência de serviços móveis da Anatel e fazia parte dos planos da agência que regula o setor de telecomunicações no país para minimizar os prejuízos aos clientes das teles, que reclamam da baixa qualidade do serviço.
A decisão da Anatel (agência reguladora do setor) entrou em vigor nesta quarta, mas foi divulgada em novembro de 2012, logo após ter vindo à tona um relatório que acusava a TIM de interromper de propósito chamadas feitas em um plano no qual o usuário é cobrado por ligação, e não por tempo. Durante as investigações, a TIM informou que a instabilidade de sinal era "pontual" e "momentânea". Ela citou dados fornecidos à própria Anatel para mostrar que houve redução, e não aumento das quedas de chamadas.
A TIM disse ainda que um estudo independente contratado por ela não indicou "formas propositais ou intencionais" para desconexões de suas chamadas móveis.