22/08/2023

A era dos apagões

Primeiro foi o gato que pulou no lugar errado e provocou um curto circuito. Agora foi um fusível que queimou. Enquanto a Rede Companhia Força e Luz do Oeste segue dando essas desculpas para os apagões que vem ocorrendo em Guarapuava e que deixa parte da cidade sem energia elétrica, comerciantes sofrem prejuízos – como foi o caso de panificadoras que possuem assadores e fornos elétricos; de sorveterias; de famílias que perderam comida congelada; de pacientes que  dependeram de atendimento nas urgências municipais. Isso só para citar alguns exemplos. Nem mesmo os telefones celulares funcionaram no último domingo, ontem (03), por conta de mais de quatro horas de interrupção de energia elétrica. Tudo bem que a tarida da energia elétrica baixou por conta de determinação da Presidente Dilma, mas qualidade na prestação de serviço, principalmente, quando é tão básico como a energia elétrica e o abastecimento de água tratada, é um item que não pode deixar a desejar. É toda uma engrenagem que está envolvida . É compreensível que a empresa  mantenedora está sob a interdição da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o que atinge a concessionária local, mas o que o contribuinte que tem a ver com isso?  A empresa não é responsável pela manutenção de todo o equipamento que compõe as subestações? O usuário não tem que pagar a fatura rigorosamente em dia sob a pena de ter a sua luz cortada?

O fato é que vivemos um período em que a população guarapuavana está vivendo a era dos apagões. Está sendo comum noticiar a falta de água em bairros da cidade, e agora a interrupção de energia elétrica também segue o mesmo caminho.  Que outro tipo de apagão teremos que enfrentar lá na frente?

Cristina Esteche

Jornalista

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