22/08/2023
Geral

Possibilidade de brasileiro assumir o papado divide opiniões de guarapuavanos

O mundo espera ansiosamente a escolha do novo representante da igreja católica. Entre os cardeais, um brasileiro se destaca, Dom Odilo Scherer celebrou a missa que deu início ao conclave na manhã desta terça-feira (12). O cardeal é gaúcho, mas viveu parte de sua infância em Dois Irmãos no Paraná, mais tarde passou a estudar em Toledo e depois se tornou Bispo na cidade de São Paulo. Dom Odilo é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Com a expectativa do novo Papa ser brasileiro, a REDE SUL DE NOTÍCIAS, ouviu a opinião de algumas pessoas sobre a possível escolha do cardeal que ocupará o cargo mais importante da igreja católica.

A jornalista Camila Sebastiani Syperreck, apesar de não ser muito ligada a igreja, ressalta a valor do novo Papa. ”Sei que o papa é uma figura importante que pode acabar interferindo na vida de todos. Acredito que ele tenha que ter a cabeça mais aberta e acompanhe a evolução da sociedade, do mundo, e da pra esperar isso dos candidatos brasileiros. Quem sabe o Brasil tenha um pouco mais de visibilidade, mas é dever do Papa tratar todos iguais.Talvez as pessoas aqui no Brasil, renovem a fé na igreja, na importância de ver um representante nosso como chefe maior da igreja”.

O radialista Rudimar Moro Rebello também vê de forma positiva a escolha de um brasileiro. “Acredito que possa ser uma escolha boa, pois o Brasil teria uma maior visibilidade e importância no cenário mundial. O Brasil tem um enorme número de católicos, assim viria a beneficiar nosso povo através da fé e talvez poderíamos dar mais valor as coisas ligadas a religião”.

Tem aqueles que não acreditam na possibilidade da escolha de um brasileiro. É o caso de Jackson Likes, para ele os italianos são os grandes favoritos. “Tradição italiana é bem mais requintada, os brasileiros são mais liberais e isso conta muito. Pode ser que o encontro mundial da juventude ajude um pouco na escolha, pois vai ser no Brasil, mas acho que não dá não”.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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