O Ministério Público do Paraná protocolou um novo pedido de contra a médica Virgínia Soares de Souza, acusada de antecipar a morte de pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba.
O auditor do Ministério da Saúde e coordenador da sindicância aberta no hospital para investigar as denúncias, Mário Lobato, acredita que o número de óbitos supera os sete citados na denúncia. Segundo ele, foram identificados 20 casos semelhantes e outros 300 ainda precisam ser analisados. A equipe analisa 1.872 prontuários dos últimos sete anos e também as provas do processo.
O advogado da médica Virgínia Soares de Souza, Elias Mattar Assad, afirma que ela não fez nada de errado. “Nós poderemos, em breve, provar que tudo que aconteceu naquela UTI tem justificativa na literatura médica”, destacou.