Pérola do Oeste aguarda decisão sobre nova tarifa do transporte, em Guarapuava

A Pérola do Oeste, concessionária do transporte coletivo de Guarapuava,  disse que está preocupada com os custos do sistema do transporte coletivo. Isto porque, há cinco meses, a empresa solicitou junto à Prefeitura a revisão dos custos que determinam o preço da tarifa na cidade. A medida é uma das cláusulas no contrato entre Pérola do Oeste a prefeitura, que prevê avaliações tarifárias a cada 12 meses, seguindo a tabela de índices estabelecidos em contrato.

O gerente geral da Pérola, Ruy Camargo e Silva Junior, explica que a empresa já vem suportando o aumento nos custos dos principais insumos, como óleo diesel, peças, pneus e os próprios ônibus que vêm sendo faturados com acréscimo. Além disso, outra preocupação do gestor está no impacto dos salários da categoria, que tem data base no mês de maio. “Trabalhamos num negócio que é essencial à população e que precisa atingir índices de eficiência, mas para tanto precisamos manter todos os nossos compromissos em dia, tanto com os funcionários, bem como para com os fornecedores e com o próprio governo, através de impostos”, destaca. Ele ressalta que o momento é de expectativa por conta da tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná do projeto que prevê a isenção do ICMS sobre o óleo diesel. Essa medida trará reflexos para os sistemas de transporte coletivo. “No entanto, não há nenhuma definição efetiva em relação a essa questão e nos resta aguardar a definição dessa discussão para posterior análise”, explica o gerente.

Menor preço do Paraná
O município de Guarapuava tem a menor tarifa do Estado, se comparado a outras cidades do Paraná, com mais de 150 mil habitantes, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa. Para o pagamento antecipado, acima de 10 passagens, a tarifa custa R$ 2,30. O objetivo é fazer com que a maioria dos passageiros opte pelo bilhete eletrônico, atraídos pelo desconto e também para aumentar a segurança nos coletivos. O pagamento com o cartão Vem diminui a circulação de dinheiro dentro dos ônibus e, consequentemente, desestimula a ação de assaltantes.

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