Oitenta e um contratos da Petrobras estão sendo investigados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Os valores cegam a mais de R$ 730 milhões com fornecedores suspeitos de terem beneficiado empregados ou parentes deles, o que configura nepotismo e é proibido por lei.
A conclusão é de um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) aprovado ontem e que deu prazo de 120 dias para a empresa para regularizar a situação. Pelo menos 25 empresas contratadas entre 2009 e 2011 tinham entre sócios ou administradores parentes de 19 funcionários da estatal com cargos comissionados
Em outra análise, os fiscais encontraram 20 empregados com cargos na estatal que eram sócios, com mais de 10% das ações, de uma companhia contratada pela Petrobras. Foram 31 contratos que somam R$ 20 milhões.
A Petrobras, segundo o relatório, demitiu os envolvidos. Mas, para o tribunal, essa medida é insuficiente porque os normativos da empresa não estão adequados à lei que proíbe o nepotismo.
Procurada, a empresa não comentou o relatório do TCU.