22/08/2023
Segurança

Por ciúme, mecânico mata ex e deixa amigo desta em estado grave

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Um crime por ciúme marcou a tarde deste domingo, Dia das Mães, em Guarapuava. Um mecânico, cujo primeuro nome é Sidney, matou a ex-namorada Tereza Góes, 52 anos, com três tiros e ainda atirou no amigo desta, cujo nome ainda não foi revelado. Ele encontra-se num dos hospitais da cidade em estado grave. De acordo com Samuel Szmuda, que junto com a esposa e a filha de quatro meses, estava com Tereza dentro do carro, todos tinham almoçado num dos restaurantes de Guarapuava para festejar o Dia das Mães. "Era por volta das quatro horas quando chegamos aqui na casa dela. O Ney pulou o muro e chegou atirando e dizendo que ia matá-la. Não deu tempo de fazer nada. Por pouco ele não atirou na criança e em nós. Acho que faltou bala porque ele disparou seis tiros", contou à REDE SUL DE NOTICIAS.

Segundo a sobrinha de Tereza, Lea Goes, Ney (como é conhecido o autor do crime) teve um relacionamento de cerca de 8 meses com a vítima, apesar de ter outra família. "A minha tia era viuva há seis anos. Mas o relacionamento dela com o Ney era perigoso. Ele tinha muito ciume dela ao ponto de colocar vidro escuro (fumê) nos vidros da casa, ter as chaves e o controle do portão", relata.

Por causa disso, Tereza tinha tentado acabar o relacionamento e chegou a fugir de Ney, indo morar em outra cidade. "Ela ficou fora por quase dois anos e nem nós sabiamos onde ela morava, porque ela não contava com medo que ele descobrisse", disse Silmara Costa, amiga da vítima.

Segundo vizinhos, o autor do crime estava rondando a casa há semanas e ameaçava que  a mataria caso ela (Tereza) começasse outro relacionamento. "Sempre avisei que esse cara não estava brincando, que era perigoso", disse um vizinho.

De acordo com a sobrinha Silmara, Ney pulou o muro e começou a atirar sem dar chances da vitima se defender. "Quando cheguei aqui, ali do outro lado do muro, ele ainda apontou a arma para mim e depois saiu correndo, mas ainda voltou e passou pela rua de moto. Quando cheguei perto, a minha tia ainda estava respirando. Ela respirou por uns cinco minutos e depois morreu", conta.

O crime aconteceu na Rua Paraná, 164.

Cristina Esteche

Jornalista

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