Ao final de cinco dias de campanha contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes em Reserva do Iguaçu, os organizadores avaliaram como boa a mobilização a favor dos menores do município. Nas observações de Lucélia Almeida Rocha, Assistente Social do CRAS e uma das organizadoras da campanha, as crianças das escolas municipais em que foram dadas explicações sobre o assunto entenderam bem o foco da mobilização. “Foi uma campanha bem válida. Trabalhamos em diversas escolas temas como a autoproteção das crianças contra o abuso, uma vez que elas podem acabar achando que isso é algo rotineiro e normal”, explica.
Em uma das escolas visitadas pela pedagoga da saúde, Regina Meirieli Nunes e a psicóloga Luciele Nierotk, Lucélia ressalva um fato especial. No Colégio Santa Luzia, a campanha contou com a presença da enfermeira Maíra Fartori, que explicou com cartazes e de forma dinâmica onde as crianças podem ou não ser tocadas. “Colocamos bandeiras vermelhas em locais que elas não podem ser tocadas e verdes onde podem, para que elas percebam quando podem estar sofrendo abuso”, conta Lucélia.
Desde o início da campanha no dia 13 deste mês, as ações realizadas com o apoio do CRAS, Conselho Tutelar e Secretaria de Educação de Reserva do Iguaçu, foram bem aceitas pela população. No último dia da campanha (17), os organizadores montaram uma barraca informática na frente da prefeitura, a fim de tirar possíveis dúvidas da população sobre o abuso sexual. Além disso, para encerrar a mobilização, foram distribuídos durante toda a sexta feira folders e adesivos na cidade para a caminhada de encerramento da campanha.
Depois do fim da mobilização, a organização da campanha irá continuar com o trabalho em escolas do interior e em todo o munícipio, com palestras e distribuição de folders informativos.