Abuso e violência sexual infanto juvenil é discutido em mesa redonda para educadores e psicólogos

Uma mesa redonda foi realizada na tarde desta quarta feira (22), na faculdade Guairacá envolvendo equipes pedagógicas das escolas municipais e colégios estaduais de Guarapuava. A discussão faz parte da programação desenvolvida pela Secretaria de Assistência Social e a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente de Guarapuava para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio).

De acordo com a psicóloga do Centro de Referência e Assistência Social do Morro Alto (Cras), Carine Suder Fernandes, o evento é uma forma de debater temas sobre a violência sexual. “Objetivo da mesa redonda de hoje foi sensibilizar os educadores, pedagogos da rede municipal e estadual de ensino a para o tema de abuso sexual infantil e dos adolescentes. É uma ação de um conjunto alusivo ao dia 18 de maio, que iniciou no dia 17 com a caminhada e continua nas escolas e nos Cras. Abordamos algumas temáticas, como as conseqüências da violência sexual no comportamento humano, medidas de proteção, o que acontece com as pessoas que agridem  e que comete o abuso ou a violência”.

Para Isabel Grimbor, representante do Núcleo Regional de Educação, esse tema tem sido basntae trabalhando entre crianças e adolescentes no ambiente estudantil. “Todos os desafios fazem parte do currículo escolar, nesse mês de maio foi trabalhado junto às escolas a violência em todas as suas áreas, e nessa semana do dia 18, os grêmios estudantis discutiram e fizeram a atividades voltadas ao abuso sexual de crianças e adolescentes”.

Segundo Isabel, os debates sobre a temática são importantes para deixar o educador pronto para uma eventual situação. “Normalmente é possível notar alteração no comportamento  daquele que sobre com a violência e o abuso. Aquele que é mais empolgado passa a ser mais isoldo, ele demonstra uma introspecção grande, se retiram do convívio social  e não tem confiança em mais ninguém. Quando um situação dessa acontece, o professor deve entrar em contato com a direção da escola, que vai averiguar junto ao conselho tutelar o que realmente está acontecendo, e se confirmado, medidas mais serias serão tomadas. Por mais triste que seja, infelizmente há um número relevante de abuso sexual infanto juvenil em Guarapuava”.