22/08/2023
Educação

Governo investe R$ 1 bi em obras nas escolas estaduais

O Governo do Estado investiu em menos de três anos quase R$ 1 bilhão na melhoria das escolas e colégios estaduais em todo o Estado. Nesse período, cerca de 2.000 obras foram feitas, desde pequenos reparos, melhorias e ampliações, até grandes reformas e construção de novas escolas. 

No primeiro semestre deste ano foram investidos mais R$ 200 milhões, e o plano de obras e melhorias é de R$ 500 milhões até o fim do ano. Entre as grandes reformas estão a reconstrução dos colégios estaduais Yvone Pimentel, em Curitiba; Ambrósio Binni, em Almirante Tamandaré; Adroaldo Augusto Colombo, em Palotina; Júlio Symanski, em Araucária, Costa e Silva, de Cascavel; e outros. 

“É o maior programa de investimentos em renovação escolar dos últimos 20 anos. Estamos recuperando prédios escolares que não passavam por reformas há mais de 15 ou 20 anos”, destaca o superintendente de Desenvolvimento Educacional, Jaime Sunye. 

No pacote de obras estão cerca de 70 novas escolas, metade já pronta e o restante em obra. Entre as novas escolas estão 18 Centros Estaduais de Educação Profissional, feitos com apoio federal, que vai triplicar a rede de escola técnica especializada em ensino profissionalizante no Paraná. 

DESCENTRALIZAÇÃO

As obras nas escolas seguem a modalidade de licitações centralizadas e descentralizadas. Nesta última, a Secretaria de Estado da Educação repassa verba de até R$ 150.000,00 diretamente para a escola, que decide junto com a comunidade escolar as prioridades de reforma. 

O programa de reformas descentralizadas é inédito no Estado. Em 2012 foram atendidas 173 escolas e este ano a meta é atender outras 441 escolas. 

A contratação de 40 novos engenheiros para os 32 Núcleos Regionais de Educação vai acelerar ainda mais as reformas e obras nas escolas. Nesta semana os profissionais estão em Curitiba participando de uma capacitação para atender com qualidade técnica e jurídica a demanda das escolas. 

A determinação da Secretaria de Educação é que os engenheiros fiquem perto da comunidade escolar para acompanhar e fiscalizar as obras. “A contratação de engenheiros para trabalhar diretamente nos Núcleos Regionais é inédito. Estes profissionais ficarão muito mais perto das escolas”, diz Sunye. 

Cristina Esteche

Jornalista

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