22/08/2023


Geral

No Brasil se casa mais vezes e uniões duram menos, diz IBGE

Segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil, entre 2002 e 2012, o número de recasamentos (pessoas que se casaram mais de uma vez) cresceu 62,6% e a duração média das uniões passou de 17 anos em 2007 para 15 em 2012.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou crescimento, na última década, da proporção de recasamentos no Brasil. Em 2002, do total de casamentos, 13,4% eram de casais em que pelo menos um dos entes era divorciado; em 2012, o índice havia subido para 21,8% – o que significa um aumento de 62,7% nos recasamentos. Em 2012, foram registrados 1.041.440 casamentos no Brasil, um aumento de 1,4% em relação a 2011. Os casamentos estão resistindo menos ao tempo: a duração média passou de 17 anos, em 2007, para 15, em 2012. Os números são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta sexta-feira, 20, pelo IBGE.

Outra constatação do IBGE foi o aumento da idade da mulher e do homem ao se casar. Entre homens, em 2002, a idade era, em média, 26 anos; entre mulheres, era 23; em 2012, as idades foram para 28 e 25, respectivamente. Isso é reflexo do crescimento da escolaridade e da inserção no mercado de trabalho, que fazem com que os jovens casais adiem a união.

O IBGE verificou o aumento, em todas as regiões do País, da proporção de casamentos em que a mulher é mais velha do que o parceiro – o índice passou de 20,7% do total de casamentos, em 2002, para 24% em 2012. Um dado interessante é que a taxa de nupcialidade entre os homens de 60 anos ou mais é três vezes superior à das mulheres da mesma idade, o que reflete os enlaces entre senhores e mulheres mais jovens.

Fonte: IBGE

 

Cristina Esteche

Jornalista

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