22/08/2023
Educação

Em nota, Unicentro diz que desconhece denúncias de discriminação em Portugal

+ Acadêmicos da Unicentro em Portugal denunciam preconceito na Universidade de Coimbra

A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) assina nota oficial negando conhecimento de discriminação sofridas por estudantes brasileiros na Universidade de Coimbra (Portugal). Os estudantes da universidade guarapuavana integram o Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI). Nas redes sociais e com repercussão na Rede Sul de Notícias  eles denunciam a discriminação.

De acordo com a nota, a  coordenação interna do PLI acompanha e observa a vivência acadêmica dos graduandos da universidade no exterior. Para isso, conta com um canal direto de contato com os acadêmicos pela internet, onde está aberta a receber relatos, experiências, reclamações e demandas de estudantes da universidade que estão fora do país. "A Unicentro não recebeu quaisquer relatos sobre atitudes discriminatórias contra estudantes da universidade durante o intercâmbio.
Além disso, as coordenadoras do programa viajam a Portugal duas vezes por ano para atender in loco as demandas dos estudantes. Em nenhum momento foi instada a mediar conflitos envolvendo indícios de discriminação de nossos estudantes", diz a nota.

De acordo com a Unicentro, o  PLI é uma iniciativa do Governo Federal que proporciona a estudantes brasileiros de graduação a dupla diplomação com uma universidade parceira no exterior. Desde 2011, a Unicentro participa ativamente do programa, tendo enviado a universidades como a de Coimbra e de Porto, em Portugal, vários acadêmicos dos cursos de Biologia, Física, Química e Matemática.
Os participantes do PLI permanecem por quatro semestres no exterior. Em 2013, sete estudantes retornaram para o Brasil e, este ano, integralizarão seus cursos de graduação na Unicentro.
Segundo a nota, a Reitoria e a Pró-Reitoria de Ensino (Proen) da Unicentro têm trabalhado no sentido de construir uma política de acompanhamento dos acadêmicos que participam de programas de mobilidade, tanto no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, como no UNIBRAL e no PLI.
“Todo e qualquer tipo de discriminação deve ser veementemente combatido, em qualquer lugar do mundo. Entretanto, nossa universidade não recebeu qualquer reclamação de nossos alunos que estão em Portugal, nem dos que de lá retornaram. Caso necessário, tomaremos todas as medidas legais cabíveis para cobrar providências se algo não desejável acontecer com nossos estudantes. Seja em Portugal, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo”, declarou o reitor da Unicentro, Aldo Nelson Bona.
 
 

Cristina Esteche

Jornalista

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