Receita do setor de serviços cresce 7,8% em janeiro - RSN
22/08/2023
Economia

Receita do setor de serviços cresce 7,8% em janeiro

A receita nominal do setor de serviços avançou 7,8% no Paraná em janeiro de 2014, em relação ao mesmo mês de 2013. O resultado foi puxado pelos serviços prestados às famílias (10,7%); serviços de transportes e correio (10,1%); serviços de informação e comunicação (5,6%); e serviços profissionais, administrativos e complementares (3,6%). 

As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça feira (18). Os dados abrangem o segmento empresarial não financeiro, excluídos os setores da saúde, educação, administração pública e aluguéis. No Brasil, o crescimento foi de 9,3%. 

No acumulado em doze meses, encerrados em janeiro de 2014, os serviços prestados no Estado tiveram alta de 7,2% nas receitas, frente alta de 8,5% na média nacional. Os principais destaques nesse tipo de confronto foram os serviços prestados às famílias (11,8%), serviços de transportes e correio (8,6%) e serviços de informação e comunicação (6,1%). 

Para a economista Ana Silvia Martins Franco, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico (Ipardes), “o crescimento verificado no setor de serviços paranaense é resultado do aumento do poder aquisitivo da população, especialmente pelo bom desempenho do agronegócio”. 

EMPREGO INDUSTRIAL

O valor da folha de pagamento real da indústria do Paraná cresceu 5,5% em janeiro de 2014, em relação a janeiro de 2013, apesar da redução do número de vagas do setor no mesmo período, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. 

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) mostra que o Paraná seguiu a tendência nacional e, no acumulado de 12 meses, o contingente de trabalhadores na indústria estadual caiu 0,3%. No País, a queda foi de 1,2%. 

No comparativo entre janeiro de 2013 e o mesmo mês deste ano, houve redução de 2,3% no número de empregos no setor fabril do Estado. A média nacional foi negativa em 2%. Apenas a região norte e centro-oeste (1,3%) e Santa Catarina (0,4%) registraram resultados positivos neste comparativo. 

Cristina Esteche

Jornalista

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