22/08/2023
Agronegócio

Acusada por infanticídio continua presa em Guarapuava

Por Cristina Esteche

A acadêmica A. S. acusada de infanticídio continua presa na Cadeia Pública de Guarapuava. De acordo com a Polícia Civil, a jovem, que é enfermeira e faz estágio no Hospital Santa Tereza, deu à luz a um menino e o deixou morrer. O corpo do bebê foi encontrado sete dias após o parto, escondido no forro da casa onde A.S mora.

Segundo depoimento prestado à polícia, A.S. disse que rejeitou o filho desde quando soube da gravidez. Mãe de outro menino, A.S disse que mora numa casa pequena com apenas três cômodos e que ganha R$ 700 por mês. Ainda conforme a polícia, a mulher fez o parto sozinha e revelou não ter ouvido o choro do bebê, próprio de acontecer durante o parto. Deixando o recém nascido no banheiro, a mulher pegou o outro filho e saiu de casa. Quando retornou o bebê estava morto. O corpo foi escondido no forro da casa. “Ela agiu naturalmente”, disse um dos policiais à Rede Sul de Notícias na manhã desta segunda (19).

O caso foi descoberto quando A.S. foi trabalhar, não se sentiu bem e solicitou uma consulta médica. Após o atendimento o médico à encaminhou para  medicação. Ao perceber que do que se tratava a polícia foi comunicada e a mulher foi presa.

O nome da acadêmica não foi revelada pela polícia.

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.