Receita do setor de serviços registra incremento de 7,7%

A receita nominal do setor de serviços (que abrange o segmento empresarial não financeiro, excluindo-se os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado) no Paraná cresceu 7,7% em abril de 2014 em relação a abril de 2013, frente acréscimo de 6,2% para o Brasil, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O desempenho paranaense foi puxado pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (9,6%), serviços de informação e comunicação (9,2%), serviços prestados às famílias (8,8%) e serviços de transportes e correio (5,7%).

Segundo a técnica do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a economista Suryane Nabhem Kalluf, no acumulado de janeiro a abril de 2014, os serviços prestados no Estado avançaram 8,7%, diante alta de 8,0% na média nacional. 

Os principais destaques nesse tipo de comparação foram as atividades de serviços prestados às famílias (11,6%), serviços de transportes e correio (9,0%), serviços de informação e comunicação (8,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (7,4%).

Em doze meses, encerrados em abril de 2014, o setor de serviços regional mostrou expansão de 7,3%, ante variação de 8,3% para o País. As principais contribuições positivas vieram das atividades de serviços prestados à família (12,1%), serviços de transportes e correio (7,6%), serviços de informação e comunicação (7,0%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (4,8%).

O desempenho verificado no setor de serviços do Paraná é decorrente do aumento do poder aquisitivo da população, concomitante ao expressivo aquecimento do mercado de trabalho regional, que segue gerando empregos com maiores rendimentos, em grande parcela no interior do Estado. O setor vem apresentando bons resultados em 2014, em razão da política estadual de atração de investimentos e de valorização do setor produtivo e os impactos das obras de infraestrutura realizadas pelo governo estadual.