22/08/2023


Economia

IPC-S começa setembro com alta nas sete capitais pesquisadas pela FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve aumento na taxa de variação na primeira semana de setembro em todas as sete capitais pesquisadas, divulgou hoje (9) o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De 31 de agosto a sete de setembro, a taxa subiu de 0,12% para 0,21%.

A cidade que registra a maior inflação é Brasília, que atingiu alta de 0,46% no início deste mês, com avanço de 0,20 ponto percentual puxado pelos componentes habitação e alimentação. Os três principais impactos para esse resultado foram a tarifa de eletricidade residencial, com alta de 6,16%, as passagens aéreas, com 7,72%, e o leite longa vida, com 4,04%. No sentido contrário, pesaram a banana-prata, com -7,65%, o tomate, com -11,15%, e o automóvel novo, com -0,71%.

São Paulo manteve a menor taxa de variação do IPC-S, com deflação de -0,11%, ante -0,15% na última semana de agosto. Apesar de cinco das oito classes de despesa terem acelerado nas variações, as quedas dos grupos habitação (de 0,03% para -0,22%), comunicação (de -2,08% para -2,53%) e despesas diversas (de 0,23% para 0,21%) pesaram para que a variação continuasse negativa. A principal pressão que puxou a taxa para cima decorreu do aluguel residencial, com 0,66%, e a tarifa de telefone residencial, em queda de -8,73%, se destacou no sentido contrário.

A maior taxa de variação foi registrada no Recife: aumento de 0,32 ponto percentual, o que elevou o IPC-S de -0,05% para 0,27%. Perderam força na capital pernambucana as deflações dos grupos vestuário, de -0,92% para 0,03%, e alimentação, de -0,73% para -0,18%. Os componentes transportes, comunicação, educação, saúde e habitação também tiveram taxa de variação maior que na semana anterior. As maiores influências para a elevação do IPC-S vieram da gasolina, que subiu 2,20%, e dos planos de seguro e saúde, com alta de 0,73%.

Salvador teve alta de 0,18% para 0,31%; Belo Horizonte subiu de 0,14% para 0,26%; Rio de Janeiro, de 0,34% para 0,38% e Porto Alegre, de 0,26% para 0,32%. 

Cristina Esteche

Jornalista

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