22/08/2023
Saúde

Profissionais são treinados para atuar em suspeitas de ebola

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Uma nova etapa da capacitação de profissionais de saúde sobre o risco de contaminação por ebola foi realizada, em Curitiba, pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Desta vez foi enfatizada a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI) para que não haja contaminação dos ambientes e dos próprios profissionais. 

Setenta pessoas que lidam diretamente com atendimento ao público nos Samus, Unidades de Pronto-Atendimento, regionais de saúde e hospitais participaram do treinamento. Outros 70 profissionais serão capacitados nas próximas semanas. Eles serão multiplicadores do conteúdo nos seus locais de trabalho. 

O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, destaca que os profissionais da área são o segundo grupo que mais se contamina com o vírus ebola. “Adquirimos 400 kits de proteção que estão sendo distribuídos a unidades estratégicas para que estejam disponíveis quando houver suspeita da doença ou outro risco de contaminação que necessite de EPI”, explica o superintendente. 

O kit é composto por macacão impermeável termoselado com capuz, avental especial, três pares de luvas, bota emborrachada, dois pares de sobrebotas, óculos de proteção, máscara, viseira e fita adesiva. 

A médica da Coordenação da Rede Paraná Urgência, Beatriz Monteiro, enfatiza que este treinamento está previsto no plano de contingência de enfrentamento do ebola. O objetivo é oferecer uma resposta mais rápida quando houver nova suspeita. “Reforçamos novamente as características da doença, as formas de transmissão, período de encubação, manejo do paciente e a segurança dos equipamentos, desde a colocação até o descarte adequado”, explica. 

O enfermeiro Gerson Albuquerque, do Samu Curitiba, disse que levará as informações obtidas na capacitação para os colegas do serviço onde atua. “Com o treinamento prático são esclarecidas as dúvidas, que também serão debatidas com os colegas do Samu. Este curso foi um norte para mim, um guia”, afirmou. 

Os profissionais também foram capacitados quanto aos riscos de contaminação por produtos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares. 

Cristina Esteche

Jornalista

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