22/08/2023
Economia

Guarapuava fica em segundo no ranking do Caged no Paraná

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Cristina Esteche

Se o Brasil fechou outubro deste ano “amargando”  o pior resultado dos meses de outubro desde 1999, segundo dados  do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa sexta (14), Guarapuava caminhou na contramão. De acordo com os números apresentados pelo Ministério do Trabalho, o município obteve a segunda posição no ranking paranaense gerando  220 postos de trabalho. A estatística revela que Guarapuava admitiu 1.635 e demitiu 1.415 o que resultou no saldo positivo. A microrregião também empregou mais do que dispensou. Foram 2.424 admissões contra 2.147 dispensas. De acordo com o chefe da Agência do Trabalhador em Guarapuava, Adalberto Campos, o município perdeu apenas para Cascavel que gerou apenas 30 vagas a mais.

Em Guarapuava o setor que puxou os números foi o da construção civil, seguido pelo comércio e prestação de serviços.

Em outubro de 2013 o município teve 1.828 admissões contra 1.513 demissões, ficando também com saldo positivo. Na microrregião, nesse período, aconteceram 2.749 contratações e 2.330 dispensas.

No Brasil

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o resultado negativo foi influenciado, principalmente, pela perda na construção civil (-33.556), agricultura (-19.624) e indústria de transformação (-11.849). Por outro lado, ele destacou avanços no comércio (+32.771), serviços (+2.433) e administração pública (+184).

O ministro atribui parte da culpa do resultado negativo ao conturbado período eleitoral. "Primeiro tivemos uma eleição onde tivemos um debate que procurou criar um quadro de crises e dificuldades, que inibiu. Nós tivemos informações que muita gente deixou de fazer investimentos, muitos brasileiros deixaram de adquiriir bens de consumo para esperar esperar as eleições".

A agricultura foi umdos setores que puxou para baixo os números. Manoel Dias afirmou que a redução na área da agricultura é justificada por fatores sazonais relacionados, principalmente, ao cultivo do café. 

Cristina Esteche

Jornalista

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