22/08/2023
Política

No PR, travestis e trans podem usar o nome social no Sus

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Com agência, editado por Cristina Esteche

No Paraná, travestis e transexuais já podem utilizar seus nomes sociais nos serviços do Sistema Único de Saúde do Paraná (SUS), a começar pelas unidades próprias do Governo do Estado. A assinatura da resolução foi feita pelo secretário de Saúde Michele Caputo Neto, durante encontro do secretário com representantes do Comitê Saúde Integral da população LGBT, em Curitiba, em comemoração o dia Nacional da Visibilidade Trans (26). 

O Nome Social é como travestis e transexuais escolhem ser chamados publicamente. Ele não substitui o nome civil, registrado em documentos oficiais, por exemplo, mas deverá ser utilizado na identificação da pessoa em hospitais, Unidades de Saúde, Laboratórios de Saúde Pública, entre outros setores do SUS. 

Para a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas, nos últimos quatro anos várias conquistas podem ser comemoradas junto à população LGBT, mas é preciso ampliar o trabalho. “Evoluímos com a promoção de seminários e conferências e com o atendimento a esse grupo no Centro de Pesquisa e Atendimento às Travestis e Transexuais (Cepat) na 2ª Regional de Saúde, em Curitiba, porém ainda temos muito a avançar”, disse Chomatas. 

Para a representante do transgrupo e membro do Comitê Saúde Integral da população LGBT, Rafaelly Wiest, o Governo do Estado está proporcionando o acesso às políticas públicas na área da saúde. “Treze estados brasileiros têm comitês LGBT, mas somente o Paraná está conseguindo avançar com ações para atender a saúde integral dessas pessoas”, disse. 

Segundo o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz, as capacitações dos profissionais de saúde para o atendimento da população LGBT serão ampliadas. “Vamos oferecer capacitações a psicólogos, psiquiatras e terapeutas para atender especificamente esses pacientes e da forma que eles precisam”, explica. 

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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