A gente nem sabe quem é. Somos tantos habitando esses corpos frágeis e de emoções oscilantes. Mansos e ferozes, reis e rainhas ou simples indigentes a mercê da Matrix Terra. Ora galgando os céus da sabedoria no dorso da águia, ora visitando o pântano do medo e da insegurança. Olhos cegos e olhos que veem além. A gente dorme um e acorda outro alguém. Existe, porém, num canto entre o tudo e o nada, no vácuo entre as palavras, no vacilo da mente (demente), um oásis de luz onde nos encontramos. Nele é possível o amor florescer. Nele é possível sentir Deus em nós; é possível integrar todos os nossos Eus de vidas e vidas em novos Eus mais íntegros e, por isso mesmo, mais simples. Fluindo, ofertando e recebendo, transbordado, seguindo, partícipes e conscientes, no fluxo perfeito do Universo.
Relacionadas
Este post não possui termos na taxonomia personalizada.