22/08/2023
Cotidiano

Segunda etapa da vacinação contra a poliomielite será realizada no sábado

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Curitiba – A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite, será realizada sábado (19). Pais ou responsáveis devem levar as crianças com menos 5 anos para tomar a vacina. Com o slogan “Não dá pra vacilar. Mais uma vez, tem que vacinar”, a Secretaria da Saúde espera proteger cerca de 775.650 crianças, o que representa 100% do público alvo.
“Com essa proteção, garantimos a imunidade das nossas crianças contra a poliomielite, doença que não é registrada no Paraná desde 1986. Queremos manter a erradicação da enfermidade. Convocamos que todos os pais levem seus filhos para tomar a segunda dose”, reforça o secretário da Saúde, Gilberto Martin.
Mesmo as crianças que não receberam a dose na primeira etapa, devem receber o reforço. Para atingir a meta, 1,5 milhão de doses foram distribuídas nos cerca de 8 mil postos de vacinação, que estarão à disposição da população das 8h às 17h. Aproximadamente 12,5 mil pessoas trabalharão nesta etapa da campanha. A primeira etapa foi realizada em 20 de junho e atingiu 100% do público alvo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há circulação do vírus da poliomielite no Brasil e na América Latina. Esse resultado é consequência das campanhas de vacinação realizadas desde a década de 1980. Mesmo assim, é importante vacinar as crianças.
“A vacinação é um ato de amor e principalmente de cidadania. É um direito adquirido por todas as crianças menores de cinco anos. Graças às equipes mobilizadas esta doença não atinge o Brasil há muito tempo e não queremos que ela volte atingir as nossas crianças”, disse Martin.

VACINA – Oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra a poliomielite, também conhecida por paralisia infantil, está disponível durante todo o ano nos postos de saúde e nas campanhas de vacinação de rotina.
Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Mesmo assim, é preciso que, até os 5 anos, elas tomem anualmente as duas doses distribuídas na campanha nacional.
Essas doses adicionais são importantes, porque a poliomielite é transmitida por três tipos de vírus. Se a criança não desenvolveu a imunidade com relação a um deles, com as várias doses, ela tem oportunidade de se proteger. O Ministério da Saúde recomenda que crianças que estejam com febre ou alguma infecção procurem um médico antes de receberem as gotinhas. Sob orientação profissional, a vacinação desse paciente pode ser adiada para quando ele estiver melhor.
Existe um movimento mundial de erradicação da pólio. Ela é uma doença endêmica, ou seja, sua transmissão é constante, em quatro países: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Outros 15 países têm registro de casos importados: Sudão, Uganda, Quênia, Benim, Angola, Togo, Burkina Faso, Niger, Mali, República Central da África, Chade, Costa do Marfim, Gana, Nepal e República Dominicana do Congo. (AEN)

Cristina Esteche

Jornalista

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