22/08/2023
Política

Justiça determina o retorno imediato às aulas

Cristina Esteche

Mais um round  na luta entre professores grevistas e o governo do estado foi ao ar nesta quarta feira (04). A tarde começou com assembleia chamada pelo Comando de Greve e pela App-Sindicato no Estádio Durval de Silva e Britto, em Curitiba. Cerca de 20 mil professores e funcionários do magistério deliberaram pela continuidade da greve. Horas depois, no final da tarde, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) considerou a paralisação dos professores abusiva e decretou o retorno imediato às aulas. Caso a determinação não seja cumprida, a App-Sindicato está sujeita ao pagamento de multa de R$ 20 mil por dia. De acordo com o despacho do desembargador Luiz Mateus de Lima e publicado na tarde desta quarta feira (4), “uma greve que venha a comprometer o interesse da coletividade deve ser considerada abusiva”.

O despacho diz também que “nesse contexto, sempre que houver confronto de interesses, o da coletividade deve prevalecer sobre o individual.”

O pedido de liminar foi feito pelo governo do estado na sexta feira (28). No sábado, a Justiça já havia determinado que professores do terceiro ano do ensino médio e 30% dos funcionários administrativos retomassem as atividades.

Em Assembleia realizada no começo da tarde desta quarta feira, cerca de 20 mil professores e servidores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi unânime.

A greve já dura 24 dias e a maioria optou pela continuidade da greve com a justificativa de ausência de propostas concretas por parte do Governo do Estado. Após a assembleia, os professores e servidores seguiram em passeata até o Centro Cívico, em Curitiba.

Cristina Esteche

Jornalista

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