A indignação de um cidadão

E-mail recebido do leitor Fagner Busmayer. Compartilho:

"Olá, escrevo esse e-mail para rapidamente constatar uma situação curiosa que presenciei ontem segunda-feira (04). Estava eu na emergência municipal – POSTÃO – esperando pelo atendimento e medicação de minha mãe que naquele momento passava por fortes dores no estômago, inclusive chorando, reclamando muito da dor e bastante agitada. Pedi ajuda para a atendente que logo encaminhou minha mãe para um leito onde ficamos mais alguns longos minutos à espera de um médico. Entretanto, isso não é novidade para quem necessita de atendimento médico público.

O que realmente quero relatar é que a espera se deu pelo fato de que havia – segundo a enfermeira – um atendimento de maior urgência.

O caso era o seguinte: Um policial acabara de sofrer acidente pilotando uma motocicleta. Segundo um policial que estava com o acidentado no momento do atendimento, eram somente escoriações, fato comprovado posteriormente com a saída do acidentado andando para ir embora. O fato curioso é que, em dado momento encontravam-se 2 (duas) viaturas da polícia para atender a ocorrência, que de fato não era tão grave assim. Com isso resta-me a pergunta: Com a precariedade que vive a segurança pública em nosso país, realmente eram necessárias duas viaturas policiais para atender um acidente de trânsito onde somente um motociclista havia sofrido pequenas escoriações? Ou somente um policial militar merece tanta atenção assim? Não quero dizer que ele não precise de atendimento médico, ele também como cidadão brasileiro, merece e deve ser atendido com toda a atenção. Mas cerca de 8 policiais para atendê-lo, para a minha pequena inteligência, acho exagero."