Mais segurança e regularidade nos voos que chegam e que saem do Aeroporto Tancredo Thomas de Faria, em Guarapuava. Essa garantia agora se torna com voos por instrumento. De acordo com o prefeito Cesar Silvestri Filho, a autorização foi homologada nessa quarta (29), pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Assim, essa operação garantirá melhores condições de pousos e decolagens.
“Esse procedimento garante o sucesso da operacionalização do nosso aeroporto”. De acordo com o prefeito, a navegação por instrumentos é fundamental para dar mais segurança e regularidade nos voos, mesmo com tempo fechado e problemas climáticos que venham a acontecer. “Com essa permissão, vamos operar também nessas condições, garantindo voos comerciais seguros. Já estamos com muito sucesso em nossos voos semanais, aeronaves saindo e chegando cheias, consolidando nossa conexão com o mundo”.
Com 70 assentos a aeronave está voado semanalmente, aos sábados, com 70% da capacidade preenchida, nas viagens de ida até Campinas e de volta a Guarapuava.
RAPIDEZ
Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Sandro Abdanur, o diálogo próximo e o alinhamento com os procedimentos exigidos possibilitaram que autorização fosse dada com rapidez. “Estivemos em setembro na sede do Decea, no Rio de Janeiro, e tivemos o comprometimento do Brigadeiro Bertolino e de sua equipe, em agilizar tudo que fosse possível para a conclusão”.
Na prática, segundo o vice-presidente de Operações da Phenix Aeroportos, Comandante Clairton Hammer, o Procedimento de Aproximação por Instrumentos RNAV/GNSS – Procedimento IFR, funciona a partir de um equipamento instalado nas aeronaves. Trata-se de um método baseado em GPS que permite pousos e decolagens mesmo que haja menos visibilidade.
GARANTIA
Isso vai assegurar uma ocorrência menor de cancelamentos de operações e, principalmente, de pousos locais. “Antes, dependíamos de alta visibilidade para que a aeronave tivesse condições de pousar em Guarapuava. Agora, com os voos por instrumento, a aeronave pode se aproximar mais do aeroporto, mesmo com uma visibilidade menor”.
Conforme disse Hammer, isso é essencial para períodos como o inverno, em que as situações climáticas são mais bruscas. Os pousos e decolagens por instrumento podem ser por ambas as cabeceiras do aeroporto.
Leia outras notícias no Portal RSN.