22/08/2023
Agronegócio Cotidiano Guarapuava

Agropec começa com a expectativa de movimentar R$ 3 milhões

I Feira Agropecuária de Negócios tem abertura oficial às 19h desta quinta (17) no Parque de Exposições Lacerda Werneck em Guarapuava

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Agropec e ciclo de palestras atraíram o governador Ratinho Júnior (Foto: AENPr)

A tendência nacional para feiras agropecuárias chega a Guarapuava com a Feira Agropecuária de Negócios (Agropec) em sua primeira edição. Assim, promovida pela Sociedade Rural Guarapuava, a Agropec está focada na difusão de conhecimentos aos produtores. O encontro está sendo no Parque de Exposições Lacerda Werneck com abertura oficial às 19h desta quinta (17).

A Feira oferta leilões de animais, exposição de animais, balcão de negócios de ovinos, provas oficiais do cavalo crioulo. Além da gastronomia regional e tropeira. De acordo com a Sociedade Rural, a expectativa é, até domingo (20), reunir cerca de três mil pessoas e movimentar R$ 3 milhões com os leilões de cavalo crioulo, angus e gado geral.

Leilão de Angus é uma das atrações da Feira (Foto: RSN)

Dessa forma, a Agropec deixa de lado o antigo formato das exposições feiras e agropecuárias para investir em tecnologia e inovação. Além de direcionar o encontro para oportunidades de negócios.

De acordo com o presidente da Sociedade Rural de Guarapuava, Claudio Marques Azevedo, o desafio era modernizar a antiga Expogua, que durou 43 anos. E assim proporcionar maior ganho ao setor. “Tive um certo receio ao defender essa ideia, mas agora percebo que estamos no caminho certo”.

Conforme Cláudio Marques Azevedo o objetivo com a nova feira foi inovar, com outra abordagem na Região. “É uma feira voltada para o produtor rural, para treinamento e palestras técnicas. A ideia é fortalecer o setor na Região”.

CICLO DE PALESTRA É SUCESSO

Adriane Azevedo, vice-presidente da Cooperaliança (Foto: RSN)

Para o governador Ratinho Júnior, as feiras agropecuárias ajudam o agronegócio paranaense a crescer e buscar novas tecnologias. “As feiras paranaenses deixaram o entretenimento de lado e se voltam para o mercado e a academia. A nossa agricultura está na frente de outros Estados em função dessa conjuntura”.

Conforme Ratinho Junior, o Paraná planeja seu agronegócio de forma estruturada porque respeita essa vocação. “As feiras e as cooperativas têm papel fundamental nessa cadeia produtiva que garantirá segurança alimentar para o Brasil e o mundo”.

O público lota o ciclo de palestras (Foto: RSN)

Para se ter uma ideia o IV Ciclo de Palestras da Cooperaliança, que começou na manhã desta quinta (17), conta com cerca de 400 participantes. “Está sendo um sucesso”, comemora a vice-presidente da entidade, Adriane Azevedo.

De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Júnior, que abriu o Ciclo de Palestras,a  inovação da feira é um modelo que já deu certo em outros municípios. “Guarapuava é uma Região onde praticamente tudo gira em torno do agronegócio. E esse novo conceito vai atrair grandes negócios para o setor, e muitos ganhos nos quesitos inovação, tecnologia e sustentabilidade”.

FIM DA VACINAÇÃO

O governador Carlos Massa Ratinho Júnior também destacou o fim da vacinação contra a febre aftosa no Paraná e disse que a Região será beneficiada pela medida.

Guarapuava tem uma cooperativa muito forte no segmento de bovinos, na industrialização e processamento da carne e a medida terá impacto positivo em toda a cadeia. A decisão coloca a pecuária de todo o Estado em outro patamar, fortalece a produção de bezerro e o material genético, além de ampliar a cadeia produtiva e a geração de empregos.

Assim, a suspensão da vacinação foi autorizada por instrução normativa assinada na terça (15) pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o governador.

Autoridades prestigiam a Agropec (Secom/Prefeitura)

De acordo com o governador, o fim da vacinação significa ampliar a vigilância nas fronteiras e o controle dos rebanhos. Além de possibilitar a atração de mercados que ainda não compram carne do Paraná. “Abre oportunidade para o agronegócio do Estado competir com os principais países. Vamos produzir mais carne, exportar para o mundo e fazer todo esse processo com incentivo na industrialização das cadeias produtivas”.

Já Cláudio Marques Azevedo, disse que comemora o fim da vacinação contra a febre aftosa. “Era um passo que precisava ser dado. O produtor sempre fez a sua parte. Agora, com essa evolução, conseguiremos novas fronteiras para a carne e o leite. Isso trará melhor remuneração aos pecuaristas do nosso Estado”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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