22/08/2023
Agronegócio Cotidiano Guarapuava

Apesar da geada, produtos olerícolas não sumiram do mercado

Segundo supermercados, os produtores de Guarapuava têm estufas e quando faltam olerícolas, a Ceasa abastece sem impactar no preço

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Olericultura tem oferta nos mercados (Foto: Pixabay)

A incidência de geada nos últimos dias em Guarapuava, não provocou a escassez de produtos olerícolas nas feiras dos supermercados. Apesar da chuva que caiu na segunda (28) acumular água nas folhas e prejudicar ainda mais as folhosas, o produto encontra-se à disposição do consumidor.

De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Itacir Vezzaro, com a baixa temperatura, a água formou gelo. “Em seguida veio o Sol e as folhas queimaram”. Dessa forma, verduras como alface ficaram inutilizadas.

Conforme o secretário, esse impacto pode ser sentido no bolso pelo consumidor. “O produto ficará mais caro porque não terá menos oferta. Entretanto, como há produtores que têm estufas, a entrega ocorre normalmente. A responsável pela feira de um dos supermercados de Guarapuava disse que o abastecimento continua normal.

“Os produtores estão preparados e têm estufas. E quando há previsão de falta recebemos produtos da Ceasa”. Essa mesma situação ocorre com um distribuidor de hortifruti da cidade. “Estamos bem abastecidos porque nossos produtos chegam direto da Ceasa”.

Portanto, segundo as informações repassadas ao Portal RSN, os preços das verduras se mantêm. Assim, por exemplo, a alface continua custando R$ 1,49 a unidade; couve-flor (R$ 4,25) e brócolis R$ 3,88.

AGRICULTURA FAMILIAR

Em Guarapuava, a agricultura familiar conta com 78% dos 3,4 mil produtores. Ou seja, parte de 2,6 mil vivem do plantio e venda de hortifruti. A venda da produção ocorre na Feira do Produtor, mas também para o Governo do Paraná.

Trata-se de produtos que enriquecem a merenda escolar das redes municipal e estadual de ensino. Além do programa ‘Compre do Produtor’. Conforme Itacir, outro canal de venda é o site do produtor. “Hoje temos 140 produtores que trabalham com a olericultura”. Todavia, quem produz leite sofrerá com a falta de pastagem. É que a geada prejudicou a produção de aveia. “Isso vai impactar na oferta e no preço do leite”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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