Da Redação
Guarapuava – A vitória de Rafael Greca em Curitiba e a derrota de Silvio Barros, em Maringá, fortalecem o grupo político capitaneado pelo governador Beto Richa. Beto e Fernanda Richa foram o “peso-pesado” na reta final da campanha de Greca. Embora o prefeito eleito tenha minimizado a apoio do governador, enalteceu a presença de Fernanda. “O governador não interferiu nesta eleição”. Mas admitiu que a participação de Fernanda foi “preciosa”. A declaração foi dada à RPC logo após a vitória.
Pelo sim e pelo não, Greca é base do governador que ruma à candidatura ao Senado Federal. São duas vagas para o Paraná. Uma delas contará com Álvaro Dias na disputa, mas, por isso, nada impedirá o apoio de Richa a Osmar Dias à sucessão no Palácio Iguaçu, contra Ratinho Junior. Cida Borghetti (PP), atual vice governadora, corre por fora, mas a derrota do cunhado Silvio Barros, em Maringá, enfraquece o grupo familiar que há 12 anos comandava a política no município. A essa altura, não sei qual o valor do apoio do esposo, o ministro da Saúde Ricardo Barros, e da filha, a deputada estadual Maria Victória.
Com esse cenário, Richa se fortalece também com a conquista de outras prefeituras em municípios chaves para as eleições de 2018, como por exemplo, Guarapuava, Ponta Grossa e Londrina. E olha que o governador “amarga” um dos piores índices de aprovação, enfrentando greves, ocupações de escolas e muita rejeição. Imagine se a realidade fosse outra.