Apesar da resistência inicial de Bueno, PPS decide pelo apoio a Beto Richa

Por Cristina Esteche

Após quase quatro  horas de debates em que o deputado federal Rubens Bueno insistia na candidatura ao governo do Estado, a convenção do PPS concluiu pela coligação na majoritária com o PSDB. Na proporcional ainda não houve uma decisão.

A decisão de Rubens Bueno de declinar da sua candidatura ao Palácio Iguaçu acontece somente na final do seu pronunciamento já nos momentos finais da convenção quando ele, após agradecer todas as manifestações de elogios sobre a sua liderança política, disse que  não era candidato ao governo. Esse anúncio soou como um alívio para os pepessistas que defendiam a coligação  com o governador Beto Richa, candidato à reeleição. Antes,  porém, durante os debates, a ala liderada por Bueno insistia na candidatura própria, o que colocaria em risco a eleição para deputado, principalmente à Câmara Federal. O deputado Sandro Alex, por exemplo, necessitaria de mais de 200 mil votos para se reeleger e os deputados estaduais teriam também muita dificuldade na eleição. A previsão era de que o partido ficaria com apenas dois  estaduais e sem  representatividade federal.  De acordo com informações, foi justamente a não coligação na proporcional com o PSD que teria provocado a reação de Rubens Bueno de encaminhar a candidatura própria. O PSD coligou com o PR. Por enquanto, o PPS está sem coligação na chapa proporcional.

O prefeito Cesar Silvestri Filho, que junto com o secretário chefe da Casa Civil Cezar Silvestri, liderava o grupo que defendia a coligação com o PSDB, chegou a sair no meio da convenção. À Rede Sul de Notícias, por telefone, ele disse que preferia não se pronunciar.