Guarapuava guarda em parte da arquitetura um pouco da história. São alguns casarões, a antiga catedral de Nossa Senhora de Belém, o espaço onde está o Centro de Artes e Criatividade Iracema Trinco Ribeiro. Ou ainda a Casa do Visconde de Guarapuava, hoje conhecido como Museu Municipal.
De acordo com o curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Guarapuava, as edificações nos mostram as características da época em que foram construídas. É visível aos olhos e permite a compreensão. O Centro de Artes e Criatividade Iracema Trinco Ribeiro, conforme a FG, é um exemplo de quanta história pode carregar uma edificação que por consequência, contará a história de um povo e de uma cidade.
“Diversas gerações fizeram daquele espaço a sua casa, seu lar. Os amplos cômodos já abrigaram reuniões de família, jantares e celebrações ao longo do tempo. A edificação além das características arquitetônicas de estilo colonial e qualidades construtivas que referenciam a solidez e a pujança da sociedade da época, quando do início da formação da cidade, relocada por Padre Chagas para os arredores da catedral, é famosa também pela característica do quarto das donzelas. Hoje, entretanto, a história continua sendo realizada neste espaço por meio da preservação de seus aspectos construtivos e pela atividade cultural desenvolvida em seu interior, com a contribuição de artistas que lá expõem suas obras”.
MEMÓRIA COLETIVA
Conforme o curso, o patrimônio histórico arquitetônico, nos remete à parte do que foi vivenciado no passado. “Nossa memória coletiva de um tempo que passou. Assim como, as novas edificações vêm de encontro com a realidade de um tempo presente”. Surge então a utilização de materiais inovadores, tecnológicos, sustentáveis e que marcam o tempo atual.
CIDADANIA
No entanto, segundo a FG, conhecer a cidade, preservar o patrimônio histórico e a memória é um gesto de cidadania. “Faz parte da cultura material do povo e, portanto, de nossa identidade”. Conforme a Faculdade Guarapuava, o mesmo ocorre com a edificação do Museu Visconde de Guarapuava, que traz uma ‘amostra congelada’ de como viveram os colonizadores.
Assim como o significado e importância das relações sociais, resignada pelo tempo da história. “Isso nos permite por meio do estilo arquitetônico e a atual utilização, conhecer muito mais sobre a época, rotinas, costumes, vivências. Como um convite a conhecer parte da história de Guarapuava que segue preservada, garantindo nosso respeito aos antepassados, contribuindo na formação da consciência responsável de como tratamos o presente e como damos suporte para o futuro”.
VISIONÁRIA
Nesta história, a Faculdade Guarapuava, “visionária no desenvolvimento de Guarapuava e Região” foi pioneira implantando novos cursos. Entre eles o curso de Arquitetura e Urbanismo. Conforme a FG, a curso trabalha na formação de profissionais conscientes também da importância da memória cultural da cidade, dos edifícios históricos, da necessidade de preservação de conjuntos e monumentos históricos.
“Tudo isso levando em consideração a relevância das novas arquiteturas e o planejamento urbano. Associando e discutindo a esses conceitos atitudes como acessibilidade, sustentabilidade, mobilidade urbana, cultura e arquitetura social. Esses elementos contribuem e fazem parte do cotidiano e da vida de todos nós, atores de nossa própria história e da história que construímos juntos à Guarapuava”.
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