Artesãos reclamam da falta de apoio para a Feirinha da XV

Com o final do processo eleitoral cuja propaganda política tomava conta do Calçadão da Rua XV de Novembro , a Feira de Artesanato voltou a ser a vedete das manhãs de sábado no centro da cidade.

Os artesãos, porém, reclamam da falta de incentivo para o evento semanal. " Desde que começou há muitos anos atrás a feirinha nunca mudou, a não ser de lugar", ironiza uma artesã que expõe à venda peças feitas em crochê e que pede para não ser identificada. "Em Guarapuava a gente não pode reclamar de nada senão é tirada das coisas", diz.

O artesão Evaldo Fleck que produz e vende peças feitas em chifre também reclama da falta de incremento na feira. "Há muita falta de incentivo, a Prefeitura não investe na feirinha. Veja a Feira de Artesanato no Largo da Ordem em Curitiba. Não tem mais lugar para onde ir de tanto cresceu, mas lá a Prefeitura investe. Aqui não", reclama. Evaldo Fleck disse que continua expondo porque a Feirinha é uma vitrine para os seus produtos. "As pessoas passam por aqui, veem as peças e encomendam. Caso contrário, não valeria a pena estar aqui", diz.

Os artesãos dizem que a renda obtida com a venda de produtos na feirinha é pequena. "Eu vendo muito pouco aqui. Se dependesse dessa renda nãod aria para sob sobreviver. Vendomuito mais em casa com as encomendas", diz uma senho que vende pães, bolos e bolachas e que também não quis ser identificada.

"Esta feira poderia ser um atrativo turístico como acontece em outras cidades. Temos muitos artesãos que gostariam de entrar expondo seu produtos aqui, mas não tem essa oportunidade porque não interesse poor parte da Prefeitra", comenta outro artesão.

Outra reclamação é em relação à Associação dos Artesãos de Guarapuava que mantém a Casa do Artesão. "É fechado num grupo pequeno e os demais não tem oportunidade de entrar", reclama  uma artesã. A diretoria da entidade foi procurada neste sábado, mas ninguém da diretoria foi localizado.