Antes mesmo do fim dos Jogos Paralímpicos de Tóquico 2020 chegarem ao fim, os atletas do Paraná já bateram o recorde de medalhas na competição. Até o momento, cinco medalhas foram conquistadas, sendo uma de prata e quatro de bronze, superando o resultado da Rio 2016. Além disso, todos os atletas medalhistas são bolsistas do Geração Olímpica, programa do Governo do Estado que oferece bolsas remuneradas para técnicos e atletas de todos os níveis.
Só nesse fim de semana, três atletas subiram ao pódio. Assim, foram duas de bronze na natação e outra no judô. As irmãs gêmeas Betriz e Débora Borges Carneiro se tornaram gêmeas até na cor das medalhas. No sábado (28) pela manhã, Débora participou da final do revezamento 4×100 metros livre misto. E a equipe terminou na terceira colocação.
Já a medalha da Beatriz chegou no domingo (29), na final dos 100 metros peito. Dessa maneira, ela conquistou o terceiro lugar, apenas com dois centésimos de diferença com a irmã. E para fechar, ainda no domingo (29), a judoca Meg Emmerich venceu por ippon (nome dado ao golpe que finaliza a luta), no combate pelo bronze com Altantsetset Nyamaa, atleta da Mongólia.
EXPECTATIVAS
A expectativa de mais medalhas cresce para o fim desta semana. Isso porque, a seleção brasileira de futebol de cinco (para cegos), já está classificada para as semifinais da competição e conta com três representantes do Estado na equipe: Jefinho, Gledson e Cássio.
De acordo com a Secretaria Estadual do Esporte, além do futebol, outra boa chance de medalhas está com Vítor Tavares que joga badminton. Ele é dos cinco melhores do ranking mundial. Já na bocha adaptada, os irmãos Eliseu e Marcelo Santos, competem para as provas individuais e em duplas.
Por fim, a seleção brasileira de vôlei sentado também promete um bom desempenho. A equipe tetracampeã parapan-americana e quarta colocada na Rio 2016, conta com três bolsistas do Geração no time: Daniel Jorge, Anderson Santos e Alex Witkovski.
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