As agências bancárias continuam fechadas em Guarapuava e em municípios da região. Sem qualquer aceno de possível acordo entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenabam) e a categoria a greve não tem previsão para acabar. Nesta segunda-feira ( 04), o Comando Nacional dos Bancários se reunirá em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, para fazer uma avaliação da greve e definir encaminhamentos para intensificar a mobilização.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários em Guarapuava, Eloy Miska, a adesão em municípios da região continua firme. Em Laranjeiras do Sul , o Bradesco abriu a agência nesta segunda-feira (4) por meio de liminar, o mesmo acontecendo com o Banco do Brasil, que estava aberto desde a semana passadas, mas as demais agências continuam fechadas. "Em Prudentópolis, Pitanga e Maneol Ribas, todas as agências permanecem fechadas", informou.
Em Guarapuava, o abastecimento de dinheiro nos caixas eletrônicos das agências bancárias continua normal.
De acordo com a Contraf/Cut, até sexta-feira (1º), 6.215 agências foram fechadas nos 26 Estados e no Distrito Federal, além de dezenas de centros administrativos de todos os bancos nas capitais, segundo dados enviados pelos sindicatos à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) até as 17h. Trata-se de um crescimento de 27% em relação ao segundo dia, quando 4.895 agências foram paralisadas.
Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades para todos e mais segurança.