Fora do gabinete, mas não fora da política. O ex-prefeito de Guarapuava, Vitor Hugo Burko (PL), embora distante da administração municipal, mantém-se ativo no tecido político e social da cidade. Ele articula ações que mostram o olhar estratégico sobre o território que já administrou. Em uma atuação silenciosa, porém constante, Burko tem investido na organização popular como ferramenta de escuta e formulação de demandas comunitárias.
Em contato com este blog, nesta segunda (2), ele disse que intensifica o diálogo com lideranças das associações de moradores. Trata-se uma tentativa de reorganizar as pautas dos bairros e criar um canal direto entre as comunidades e o poder público. A iniciativa se soma à atuação dele junto à Central de Associações Rurais do Município de Guarapuava (Carmug), com quem se reúne nesta semana.
Burko anunciou ao blog que está viabilizando, com apoio do deputado federal Toninho Wandscheer (PP), a liberação de R$ 2 milhões em recursos para essa entidade rural. A ação revela uma articulação política que, mesmo fora do centro administrativo, continua operando com pragmatismo e capilaridade.
VOLTA DA TRUPE

Personagem da trupe Fogo no Circo (Foto: reprodução redes sociais)
Com uma rotina que transita entre o trabalho no escritório de advocacia, o cultivo no sítio ‘Frau Pape’, na região do Jordão, e a militância como ativista comunitário, Burko também reserva tempo para a arte. Setor que, aliás, ele impulsionou nas duas gestões como prefeito. Inspirado pela tradição política dos palcos, Burko prepara o retorno de uma trupe de artistas locais. Ele deseja retomar o trabalho que começou na campanha municipal de 2024. E promete que o circo vai continuar pegando fogo.
Quem assistiu lembra que a exibição do ‘Fogo no Circo’ se pautava em textos cênicos com viés crítico e cômico sobre fatos cotidianos da política local. Ou seja: o humor ácido foi usado como ferramenta de provocação política e engajamento popular. E ele pretende voltar com tudo, de olho no recém Teatro Enedina Alves Marques, no campus da UTFPR. Espaço esse que ele considera “aberto a todos”, sem “cartas marcadas”.
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