Cada um expressa a sua fé à sua maneira para agradecer Nossa Senhora

Anjos acompanhando o cortejo de Nossa Senhora de Belém, outros caminhando ao lado da mãe ou até mesmo no colo. Algumas crianças foram organizadas por Mercedes Loures Lacerda, a Dona Mercedinha, em mais tradição mantida na festa da padroeira de Guarapuava; outras agradecem pela graça recebida. “Elas andam à frente do andor de Nossa Senhora durante a procissão”, comenta uma mãe.

Dona Célia carrega o filho Emanoel nos braços. O menino é portador de deficiência renal e a mãe pediu a graça da cura a Nossa Senhora. “O caso dele não é fácil, mas graças à Ela, que também é mãe, tenho meu filho comigo”, diz, enquanto apresenta o menino à imagem da Padroeira de Guarapuava.
“Eu tenho um problema na perna que quase não me deixa andar, mas fiz a intenção de vir na procissão e agora vou subir este degrau para agradecer Nossa Senhora”, diz dona Maria Aparecida Moreira.

Em meio às pessoas que acompanham a procissão e vão até a igreja onde está o altar de Nossa Senhora de Belém, as expressões de fé estão estampadas em cada semblante. Muito, fazem qualquer sacrifício para chegar e tocar na imagem; outros coletam as pétalas de rosas que caem do andor para levar para a casa. “Tudo é bento, é santo”, justifica Lucia de Fátima Sales.
“Dá um beijinho na Mãe”, diz o avô, enquanto tenta sobrepor o neto sobre as pessoas que se juntam à Nossa Senhora.

Escoteiros fazem a “guarda” da imagem para que organizar as pessoas e impedir que estas “desmontem” o andar para levar as flores para casa.