Uma movimentação de viaturas policiais chamou a atenção de moradores de Pitanga desde as primeiras horas desta quinta (30). Tratava-se da transferência de presos da Cadeia Pública para Guarapuava. De acordo com a agentes da cadeia de Pitanga, números preliminares apontam 55 presos transferidos para a Penitenciária Estadual de Guarapuava – PEG UP (12), Penitenciária Industrial – PIG (13) e outros 30 para a cadeia pública. Superlotado, o cadeião já convive com 435 presos.
Entretanto, 48 mulheres que estavam presas em Guarapuava foram transferidas para a cadeia de Pitanga, junto com outras seis que estavam presas em Manoel Ribas. Conforme o chefe da Cadeia Pública de Guarapuava, Wellington Rodrigo de Oliveira, o intuito do Departamento Penitenciário (Depen) é organizar as carceragens no Estado para que cada detento receba o atendimento adequado. Dessa forma, a carceragem de Pitanga passa a abrigar apenas mulheres.
Essas mulheres vão ter tratamento penal adequado em Pitanga. Assim, serão atendidas por agentes mulheres e terão a possibilidade de remir pena, na razão de três por um, com um projeto, que ainda está em fase de implementação.
Conforme Wellington, o Depen procura uma empresa que ofereça mão-de-obra profissionalizante às detentas.
Dessa forma, ele explica que o objetivo é reinserir essas mulheres na sociedade de forma mais digna. “Será muito melhor para elas, pois dessa forma, depois de quitar a situação com justiça, podem reingressar na sociedade tendo uma fonte de renda”. Ainda de acordo com o chefe da carceragem, a princípio, serão entre 60 e 70 detentas alojadas em Pitanga.
UNIDADE PARA ‘SEGURO’
Outra novidade informada por Wellington, foi de que a Cadeia de Manoel Ribas, deve se tornar exclusiva de presos que são recolhidos no chamado ‘seguro’. Dessa forma, foram transferidos presos do ‘seguro’ de Pitanga para Manoel Ribas, e os que estavam no convívio foram transferidos para Guarapuava.
Esta também é outra medida que apela ao tratamento penal ideal. Assim, os presos deste setor, correm menos riscos pois não precisam conviver com a rivalidade entre os que vivem no ‘seguro’ e os outros detentos.
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