O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, Leonaldo Paranhos, apresentou ontem mais um caso problemático envolvendo leite. O deputado foi pessoalmente à Secretaria da Saúde e entregou para a Vigilância Sanitária uma caixa da bebida da marca Polly, visivelmente estufada, que lhe foi entregue por uma consumidora de Cascavel.
Paranhos conta que a mulher o procurou para reclamar de uma caixa de leite que havia explodido em casa e de outras caixas compradas no início do mês passado. “Essa senhora ligou dizendo que precisava me mostrar um produto. Fui até a casa dela e ela relatou um produto que explodiu dentro de casa. Ela já tinha tido um desconforto estomacal”.
O produto ainda está na data de validade, o que gera preocupação, pois a princípio estaria próprio para consumo. De acordo com o chefe da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Costa Santana, este inchaço na embalagem pode ser ocasionada por vários fatores, principalmente contaminação microbiológica.
Por isso, é importante ter cuidado caso tenha produto com essa característica em casa. “Consumir o produto com embalagem nesse estado pode dar intoxicação alimentar. Uma pessoa pode morrer dependendo da bactéria”, alerta.
Recomendações
Em casos como o da consumidora de Cascavel, a orientação é verificar o aspecto da embalagem: se estiver estufada, amassada ou rasgada, não se deve comprar o produto nem abri-lo. Também é recomendável denunciar a situação à Vigilância Sanitária Estadual, pelo (41) 3330-4536.
Segundo Santana, a embalagem entregue pelo deputado foi encaminhada ao Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) para exame bacteriológico. Hoje, o Lacen deve ter o parecer pronto sobre o conteúdo da caixa de leite Polly de lote A, fabricado no dia 25/03/2013. A empresa informou que só iria se manifestar sobre o caso após se inteirar dos fatos.