Da Redação, com Assessoria
Curitiba – Durante o inverno aumenta a vulnerabilidade para o contágio por infecções da gripe. Por isso, o Governo do Paraná lançou nesta semana a campanha ‘Não espalhe a gripe. Espalhe essas dicas’.
A campanha dá orientações à população sobre como evitar a transmissão da gripe e apresenta os sintomas que caracterizam a doença. Os vídeos da campanha serão veiculados nas redes sociais do Governo do Estado e da Secretaria da Saúde a partir desta semana. Empresas e outras instituições que tiverem interesse em participar da campanha podem solicitar o material para Secretaria estadual da Saúde.
“A campanha é mais uma estratégia de informação e conscientização dos paranaenses sobre a importância de prevenir que a gripe se espalhe. A manutenção de hábitos simples, como lavar bem as mãos frequentemente, faz uma grande diferença”, orienta a chefe do Centro estadual de Epidemiologia da Secretária da Saúde, Júlia Cordellini.
Além da lavar as mãos, a campanha também orienta as pessoas a evitarem o contato com quem estiver com a doença, cobrir a boca e o nariz com o antebraço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar, beber muito líquido e manter uma alimentação saudável.
Para reconhecer o quadro da doença, o material informativo também destaca os principais sintomas da gripe como garganta inflamada, febre, tosse, dores no corpo, cansaço e calafrios. “Também é importante destacar que na presença desses sintomas é recomendável procurar um serviço de saúde”, diz Júlia.
NÚMEROS
Os dados atualizados da gripe divulgados nesta quarta-feira (13) mostram um total de 978 casos no Estado, sendo 907 de H1N1. Os números são a soma dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) registrados no Paraná desde o início do ano.
Também foram confirmadas 188 mortes, 171 referentes ao vírus H1N1.Os óbitos ocorreram em 20, das 22 Regionais de Saúde, e todas já tiveram registro de casos de SRAG. “Os dados mostram que o vírus H1N1 é o que está em maior circulação e em todas as regiões do Estado”, comenta a chefe do Centro estadual de Epidemiologia, Júlia Cordellini.