22/08/2023


Brasil Geral Saúde

Campanha Nacional da Vacinação contra a Gripe é prorrogada

O Ministério da Saúde não informou por quanto tempo a Campanha deve seguir ativa

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(Foto: Arquivo/AEN)

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, foi prorrogada nessa segunda (27). Conforme a Agência Brasil, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não informou por quanto tempo a campanha permanecerá ativa.

A meta do Ministério da Saúde era vacinar 90% do público-alvo, composto por 59,4 milhões de pessoas, até o dia 31 de maio, data em que a campanha deveria terminar em todo o Brasil. No entanto, até o momento 42,5 milhões de pessoas haviam sido vacinadas. O número corresponde a 71,6% do público-alvo. “Estados que tradicionalmente vacinam bem, a frente fria demorou muito para entrar. Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que sempre foi um estado de excelentes campanhas, esse ano atrasou”.

Na ocasião o ministro disse ainda que é preciso um trabalho em conjunto entre as secretarias estaduais e municipais de saúde para que a população se conscientize sobre a importância da imunização. Nessa quarta (29) a Secretaria de Saúde de Irati divulgou a primeira morte pelo vírus Influenza na cidade. A paciente de 47 anos fazia parte do grupo prioritário que tem direito a imunização gratuitamente. Ela tinha problemas neurológicos.

Segundo ministro, a maioria dos estados deverá atingir com a vacinação, até o final da semana, 85% do público-alvo. Os estados com maior cobertura até o momento são: Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%). Já os estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (45,8%) Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%).

Entre a população prioritária, os funcionários do sistema prisional foram os que mais se vacinaram, com 101,6 mil doses recebidas, o que representa 89,7% deste público, seguido pelas puérperas (88,6%), indígenas (82,0%), idosos (80,6%) e professores (78,1%). Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (30%), população privada de liberdade (47,2%), pessoas com comorbidades (63,4%), trabalhadores de saúde (69,9%), gestantes (68,8%) e crianças de 6 meses a 6 anos incompletos (67,6%).

Cristina Esteche

Jornalista

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