Com a chamada “Esta vaga não é sua nem por um minuto” internautas alertam para a gravidade do ato de desrespeito que se observa na maioria das cidades brasileiras. Pessoas estacionam na vaga identificada para os deficientes físicos e se confrontados sobre a ação justificam na maioria das vezes: “é rápido, um minuto”.
Segundo o presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Guarapuava (ADFG) Antônio Marcos da Rosa este um minuto não procede na maioria dos casos e o transtorno causado para o cadeirante é enorme. “Estas vagas devem ser respeitadas para assegurar ao portador de deficiência o direito de ir e vir como qualquer cidadão. As calçadas mal conservadas, os pátios dos estacionamentos que apresentam declínios e pedras soltas já são obstáculos suficientes que devem ser superados”, enfatiza.
São inúmeras as reclamações que chegam mensalmente a Associação, mas são consideradas não oficiais já que os órgãos de trânsito não fiscalizam os estacionamentos privados. Somente 2% das vagas são destinadas aos deficientes em Guarapuava. “É preciso se colocar na condição do outro, ter sensibilidade para exercer cidadania”, conclui Antônio Marcos.