22/08/2023


Cotidiano

Chuvas diárias demandam cuidados redobrados com a dengue

O mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya utiliza focos de água parada para se reproduzir

zika virus

As constantes chuvas ocorridas no Paraná nas últimas semanas aliadas às temperaturas elevadas exigem mais cuidado com o Aedes aegypti. O mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya utiliza focos de água parada para se reproduzir. Portanto, é necessária a vistoria constante de quintais das residências, empresas e outros locais para eliminar qualquer acumulo de água que possa facilitar o desenvolvimento do vetor.

“Não cansamos de reforçar que a melhor maneira de evitar a dengue e as outras doenças que também podem ser transmitidas pelo Aedes é por meio da eliminação de possíveis criadouros para o mosquito. Nosso apelo se estende a toda população do Estado para que cuidem de suas casas e alertem vizinhos e colegas sobre a situação”, fala a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Júlia Cordellini.

De acordo com o coordenador da Sala de Situação em Saúde da Secretaria, Raul Bely, a situação está sob controle no Estado, mas os cuidados não devem parar. De agosto de 2017 até esta terça feira (16), foram confirmados 385 casos. No mesmo período, foram registrados sete casos de chikungunya e nenhum de zika. Desde o início de 2017 também não foi registrada nenhuma morte pelas doenças no Paraná.

Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá (141), Foz do Iguaçu (39) e Cambé (20). Os municípios de Tamboara e Itaipulândia têm as maiores incidências do vírus, apresentando de 100 a 300 casos a cada 100 mil habitantes. “Com o calor, o mosquito também se desenvolve mais rápido. Por isso a limpeza dos jardins, varandas e qualquer espaço aberto deve ocorrer, no mínimo, a cada sete dias. Em 10 minutos já é possível eliminar os criadouros e evitar que a dengue esteja em sua própria casa”, ressalta Bely.

Cristina Esteche

Jornalista

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