22/08/2023
Guarapuava Política

Comissão da Câmara vai cobrar prefeito sobre estrada do Guairacá

Comissão diz que Celso Góes ainda não encaminhou pedido formal ao Governo do Estado para a revitalização da estrada

REUNIÃO

Comissão, coletivo e deputado professor Lemos em reunião com Sandro Alex (Foto: Divulgação)

A Comissão de Assuntos Relevantes da Câmara de Vereadores pela estrada do Guairacá, vai pedir uma audiência com o prefeito Celso Góes. A pauta, conforme vereadora Professora Terezinha, vai tratar das pendências do município em relação à revitalização dessa rodovia.

De acordo com o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística (Seil), Sandro Alex, o prefeito precisa fazer um pedido formal para que a demanda seja recebida oficialmente pela Seil. A observação ocorreu durante reunião entre a Comissão e o secretário, na semana passada, em Curitiba. Celso Góes se faria presente. “Lamentavelmente, apesar de ter confirmado presença, o prefeito não compareceu à agenda”.

O secretário recebeu de representantes do ‘Coletivo Juntos Pela Estrada’ uma cópia do abaixo assinado com cerca de 1.500 assinaturas. O texto contém reivindicações da população em relação à estrada. Esta é principal ligação da área urbana ao Distrito Guairacá e o Salto São Francisco, um dos principais pontos turísticos da Região. O deputado estadual professor Lemos também estava na reunião.

A obra de revitalização da estrada de acesso ao Distrito Guairacá requer R$ 90 milhões. Apesar de aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná, a liberação da verba depende da designação do governador Ratinho Junior. Criada há mais de 20 anos, no programa estadual ‘Caminhos da Educação’, a estrada encontra-se intransitável. Além de estreita e cheia de curvas, a pavimentação está deteriorada. Entretanto, esse é apenas um dos problemas que atingem a localidade.

IMBRÓGLIO

Conforme o histórico da revitalização, audiência pública e entrave judicial sobre a responsabilidade da obra fazem parte do processo. Entretanto, os maiores prejudicados são os moradores, conforme diz agricultor, Márcio de Oliveira.

“Queremos condições seguras para trafegar, que envolve alargamento da via, construção de acostamento e ciclofaixa em toda extensão. Além de sinalização, redutores de velocidade em pontos críticos. E por fim a pavimentação dos últimos cinco quilômetros, ainda em estrada de chão”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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