Pinhão – No dia 14 de janeiro assumiu a presidência do Conselho Municipal de Saúde, Eduardo Avelino Peredo (foto), para ocupar a vice-presidência foi eleita a usuária Cláudia Veiga. Uma das primeiras medidas que tomou como presidente do Conselho, foi se dirigir até o Hospital são Vicente e ao Consórcio Intermunicipal de Saúde- Cisgap, em Guarapuava, juntamente com o secretário de Saúde, Heitor Martins, para acertar leitos para gestantes. Eduardo que comemora essa conquista, acredita que a saúde no município melhorou, mas aponta como dificuldades a grande rotatividade de agentes de saúde e o fato de médicos não residirem no município, principalmente um obstetra. Um dos nossos objetivos é lutar para trazer mais médicos para o município, afirma.
Outra ação do Conselho foi aprovar em reunião o novo regimento, com parecer jurídico. São 16 os integrantes do Conselho, mas o presidente destaca que em algumas reuniões a participação dos membros é pouco expressiva. O Conselho é eleito por dois anos, entretanto está sendo avaliada a possibilidade de voltar a permanecer por quatro anos, como vigorava anteriormente, com o cuidado de não coincidir com o pleito eleitoral municipal.
Eduardo era vice-presidente quando o então presidente do Conselho se afastou para ocupar a Ouvidoria de Saúde do Município. Ele acredita que o fato de ser o administrador do Hospital Santa Cruz, com o qual a prefeitura municipal mantém um contrato de prestação de serviço, não vai interferir em sua atuação como conselheiro. Fui eleito por voto, afirma, explicando que não há impedimentos para prestador participar do Conselho. Quando for tratar de temas como convênio ou outro com o qual eu esteja diretamente ligado, me afasto da presidência, declara.
Contrato
Na edição número 383 do jornal Fatos do Iguaçu foi noticiado que entre os 12 projetos aprovados pelos vereadores da Câmara Municipal de Pinhão na noite do dia 20 de fevereiro, estava a contratação do Hospital Santa Cruz para o atendimento do Programa Saúde 24 horas. Este foi o único projeto que teve uma emenda por parte do legislativo. O projeto do executivo propunha firmar contrato por quatro anos no valor de R$ 1,081 milhão. Os vereadores modificaram para o prazo de 10 meses, ou seja, até dezembro de 2009 com o valor de R$ 23. 500,00 mensais.
Sobre o contrato, o administrador explica que a proposta de duração até 2012 serviria de garantia para fazer financiamento em 72 meses para implantar quatro leitos de UTI no Hospital Santa Cruz. Cada leito custa em média R$ 80 mil. Eles seriam financiados e o contrato seria uma segurança para conseguir os recursos necessários, explica o administrador. O hospital conta hoje com um leito semi-intensivo, mas está localizado dentro do centro cirúrgico.
Desde que o convênio do Programa Saúde 24 horas passou a vigorar, foram efetuados cerca de 13 mil atendimentos. Segundo o administrador, houve um excesso de consultas. A prestação de contas, com relatório dos atendimentos efetuados, é encaminhada ao executivo e legislativo. As contas são de conhecimento público. Qualquer pessoa pode consulta-las, além disso, estamos abertos à conversação para prestar esclarecimentos, afirma. O administrador destaca a importância dos vereadores que atuaram de forma decisiva para que o convênio com a prefeitura se estabelecesse. Sobre a verba de R$ 23. 500,00 mensais, afirma: vou gerenciar da melhor maneira possível para manter a qualidade e não gerar desperdício.
O convênio firmado em 2008 teve que ser revogado, já que a prefeitura não pode estabelecer convênio com uma empresa particular. A contratação do hospital ficou também dispensada de uma licitação, visto que, não há na cidade outra empresa no mesmo ramo.
Fonte:Fatos do Iguaçu