A Copel conseguiu vender a Localidade de Faxinal do Céu em Pinhão, além da principal parte da Vila Copel em Reserva do Iguaçu. O anúncio ocorreu nesta quarta (9) aos prefeitos Valdecir Biasebetti (Pinhão) e Vitório Antunes de Paula (Reserva do Iguaçu). De acordo com o procurador de Pinhão, Sergio Lopes, para comunicar a venda esteve na cidade o Diretor Administrativo da empresa, Adriano Fedalto.
Em Pinhão, somam mais de 4,5 milhões de metros quadrados, incluindo o aeroporto, o Jardim Botânico com espécies propícias ao frio. “Isso trará um grande desenvolvimento turístico para a Região”. Conforme Fedalto, a área está licenciada e disponível para “imediata ocupação”. Apesar das poucas informações reveladas até agora, a área total, já encontra-se licenciada para imediata ocupação, incluindo o aeródromo. Por ser um dos mais belos locais da Região, informações extraoficiais dão conta que a intenção dos investidores seria construir um resort. O nome do grupo que comprou as cinco áreas disponibilizadas à venda pela Copel, ainda se mantém em segredo. “Não nos revelaram nada, mas trata-se de um grupo do Paraná”.
Mas o que está empolgando a administração municipal, conforme disse Sergio Lopes, é que a Usina Bento Munhoz da Rocha Neto (GBN) que hoje opera com quatro turbinas, vai colocar em operação outras duas. “A construção das barragens deve durar quatro anos. Imagine o número de novos empregos “. Lopes também observou que a economia pinhãoense vai ser movimentada.
RESERVA DO IGUAÇU
Em Reserva do Iguaçu, de acordo com o prefeito Vitório Antunes de Paula (PSD), também já houve a comunicação sobre a venda. Ocorre que nessa área há alguns problemas para solucionar entre a administração e o Grupo que comprou. “Temos lá uma creche, um posto de saúde e uma escola. Além disso, 47 casas da Vila D que precisam ser transferidas para a Vila C já comprada pelo município”. Ainda restam as vilas A e B, que são de padrão mais alto, todas ocupadas. Além de hotel, chalés e Horto Florestal. Já a Usina Ney Braga (Segredo) vai ser modernizada.
Entretanto, a grande preocupação do prefeito refere-se ao Museu, cujo acervo encontra-se sob a posse da Prefeitura. “Vamos ter uma reunião na quinta (24), em Curitiba, para resolver essas pendências”, disse Vitório ao Portal RSN. Além dessas, o grupo comprou também aa áreas de Salto Caxias, entre Capitão Leônidas Marques e Nova Prata do Iguaçu. Assim como outra unidade, a Parigot de Souza, em Antonina. De acordo com informações o Grupo também comprou a área verde chamada ‘Santo Antonio’ com um edifício, em Curitiba. O valor dessa transação bilionária também não foi revelado.
O que se sabe, por enquanto, segundo funcionários da Copel, que entraram em contato com o Portal RSN, é que todos estarão demitidos a partir de 29 de novembro deste ano.
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