Na expectativa do comando do Meio Ambiente, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) chegou a Brasília, nesta terça feira (4), e seguiu direto para o gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O primeiro compromisso do dia foi uma conversa com Tereza Cristina, confirmada para o Ministério da Agricultura.
Bolsonaro têm reiterado que as duas áreas precisam trabalhar conjuntamente. Tereza Cristina que presidente a Frente Agropecuária da Câmara já sinalizou que poderia contribuir com a definição do nome para o Meio Ambiente.
Entre nomes cotados está o do advogado Ricardo Salles, fundador do Movimento Endireita Brasil, ex-diretor Jurídico da Sociedade Rural Brasileira e do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional. Salles foi também secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Outro nome sob avaliação é o do engenheiro agrônomo e escritor Francisco Graziano. Graziano ocupou diversos cargos públicos, entre eles, os de secretário estadual do Meio Ambiente (2007-2010), de deputado federal pelo PSDB/SP (1998-2006), secretário estadual de Agricultura (1996-98), presidente do Incra (1995) e chefe de gabinete pessoal do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995).
Bolsonaro, porém, na semana passada chegou a dizer que “meia de dúzia” sendo analisados. Entre os quais, está o paranaense Ricardo Soavinski.
Bolsonaro voltou a fazer críticas à aplicação de multas ambientais. Segundo ele, há no país uma “indústria de multas” no setor como “a que existe no asfalto”, referindo-se a radares de monitoramento de velocidade nas estradas.
“O governo é especialista em perseguir quem trabalha no Brasil”, disse ele, que afirmou que “o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente”, mas que alguns fiscais ambientais cometem abusos. “Esse pessoal vai deixar de trabalhar dessa forma”, avisou.