22/08/2023
Cotidiano Em Alta Guarapuava Região

Deputada propõe uso de madeira de obras viárias para reconstrução

Projeto prevê que árvores removidas durante obras em rodovias, destinem-se à reconstrução de moradias, reformas de prédios públicos

Deputada Cristina Silvestri (Foto: assessoria parlamentar)

A deputada estadual Cristina Silvestri (PP) protocolou na Assembleia Legislativa do Paraná o Projeto de Lei nº 1095/2025. O texto propõe o reaproveitamento da madeira extraída de obras viárias para a reconstrução de cidades atingidas por desastres naturais. De acordo com a deputada, a prioridade volta-se para Rio Bonito do Iguaçu.

A proposta determina que árvores removidas durante obras em rodovias, destinem-se à reconstrução de moradias populares, reformas de prédios públicos e infraestrutura comunitária. O uso do material estará restrito a áreas oficialmente reconhecidas em situação de emergência ou calamidade pública. O que, conforme Cristina Silvestri, garante foco e segurança jurídica ao processo.

Não estamos falando de uma ajuda simbólica. Estamos tratando de um recurso real, já disponível, que pode ser canalizado com agilidade para quem perdeu tudo em poucos minutos. Rio Bonito precisa de ações rápidas, estruturantes e solidárias.

Ao propor o reaproveitamento de um material que normalmente iria para descarte ou destinado a usos secundários, Cristina Silvestri quer transformar um passivo ambiental em instrumento de reconstrução.

A madeira já seria retirada de qualquer forma. Por que não utilizá-la para reconstruir vidas, bairros, cidades? A proposta une sustentabilidade, responsabilidade social e resposta imediata às catástrofes que, infelizmente, estão cada vez mais frequentes.

A medida, embora pensada para todo o Paraná, mira diretamente as cidades mais afetadas pelos últimos eventos extremos, como Rio Bonito do Iguaçu, Turvo e Guarapuava. Todas  impactadas por tempestades e tornados neste mês.

De acordo com a proposta, os critérios para caracterizar áreas afetadas por desastres naturais ou tecnológicos, garantem que o uso da madeira seja feito com transparência, segurança ambiental e foco social. Além disso, prevê que as empresas responsáveis pelas obras viárias garantam o reaproveitamento adequado do material, em conformidade com as normas ambientais e de manejo florestal.

Cristina Silvestri também fez questão de destacar a participação popular na construção da proposta. A ideia inicial partiu do ex-vereador guarapuavano João Mendes, que sugeriu o uso da madeira para fins sociais. “Transformamos essa sugestão em um projeto com potencial para mudar a vida de muitas famílias. É um exemplo de como boas ideias nascem do cotidiano das cidades”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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