Dilma é homenageada na Federação do Comércio do Paraná

A presidente Dilma Rousseff recebeu na noite desta segunda feira (17) em Foz do Iguaçu, o prêmio “Expoente Máximo na Política da Nação”, entregue pelo Sistema Fecomércio (Federação do Comércio) Sesc Senac do estado. No total, 24 mulheres foram homenageadas na sétima edição do prêmio promovido pela Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná (CMEG), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Três mulheres receberam homenagens especiais: Nádina Aparecida Moreno, como destaque na área de educação, Iracema Maria Cerutti, na área de responsabilidade ambiental, e Lucélia Lecheta, a primeira presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRC-PR). Na comitiva estavam a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a ministra Eleonora Menicucci de Oliveira, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Durante o discurso, a presidente exaltou a posição que a mulher ocupa na economia do país. “Para a minha alegria, as mulheres representam hoje 63% do total dos microempreendedores individuais: são 3,8 milhões de micro estabelecimentos onde a mulher, autêntica integrante da classe trabalhadora do Brasil suplementa a sua renda ou tira o total dela por meio do seu pequeno negócio. Elas respondem hoje por 52% de todo os estabelecimentos inscritos no Simples [sistema simplificado de cobrança de impostos para pequenas empresas]”, apontou.

Dilma Rousseff aproveitou o evento que premiou mulheres de destaque na economia paranaense para relacionar uma série de medidas para desburocratizar o processo de abertura de novos empreendimentos que, segundo a presidente, demora atualmente mais de 150 dias. “Eu sei que abrir um negócio no Brasil é uma verdadeira via sacra”, afirmou “Agora, para você fechar uma empresa, esqueça, porque é muito difícil”, completou.

Para reduzir o tempo de abertura, a presidente disse que o Ministério da Micro e Pequena Empresa está trabalhando em um projeto chamado "RedeSim", para unificar os cadastros estadual e municipal. Além disso, empresas de setores com perfil de "baixo risco" ambiental e físico, por exemplo, poderiam abrir as portas sem prévia inspeção dos bombeiros ou da vigilância sanitária. Na área tributária, disse que o governo já negocia no Congresso Nacional a ampliação do Simples para todos os setores da economia, não somente aqueles já autorizados.

Fonte: G1