Enquanto o noticiário internacional esquenta com mais um capítulo da guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos, agora com Donald Trump mirando diretamente a Rua 25 de Março, em São Paulo, símbolo do comércio popular e alvo de acusações de pirataria e falsificação, por aqui, um novo foco de tensão se forma. É que o CEO da Mastercard, Michael Miebach (apelidado de Ortuz nas redes), quer interferir no Pix, alegando que a ferramenta criada pelo Banco Central desequilibra o sistema de pagamentos em desfavor de gigantes como Visa e Mastercard.
Mas em meio a essa disputa bilionária entre potências e conglomerados, decidi fazer o caminho inverso: olhar para o que está ocorrendo bem aqui, no nosso quintal. E Guarapuava está longe de ser coadjuvante neste enredo. Com 134.570 eleitores aptos a votar, conforme a Justiça Eleitoral em 2024, o município aparece com força nas articulações para 2026. Seis candidatos a deputado estadual e quatro a federal já se movimentam. Ou seja: o jogo político local promete.
Conversando com uma liderança política nessa terça (15), durante almoço, vimos que, por ora, seis nomes disputam as vagas para a Assembleia Legislativa. Outros quatro para a Câmara Federal. Para a Alep se posicionam no campo ainda informal: Cesar Silvestri Filho (PP), Pedro Moraes (MDB), Bruna Spitzner (MDB). Candidato à reeleição temos: Dr. Antenor (PT), Artagão Junior (PSD), Fábio Oliveira (Podemos).
Buscando presença em Brasília, temos: Cristina Silvestri (PP); Janaína (Republicanos), Samuel Ribas (UB), Estacho (PSD) e Professora Terezinha (PT). É claro que outros candidatos de fora também reivindicam o voto do guarapuavano. E levam, alguns pelas mãos do nossos vereadores.
E aí, Guarapuava elege quantos?
A resposta depende da matemática partidária e da força de mobilização em todo o estado. Historicamente, a cidade e Região mantêm um vácuo na Câmara Federal. Na Alep contamos com três cadeiras ocupadas.
Mas o cenário está mais competitivo do que nunca. Com partidos fragmentados e novas regras eleitorais que exigem votos de legenda e federação, o jogo exige mais que voto: exige estratégia. E, principalmente, a conscientização do eleitor.
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